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Mergulhe Mais Fundo:
Recursos e Leituras Essenciais sobre Depressão

Nesta seção, reunimos indicações de livros valiosos e links para artigos científicos que oferecem diferentes perspectivas sobre a depressão. Seja você um indivíduo buscando compreender melhor essa condição, um familiar ou amigo querendo oferecer apoio, ou um profissional da saúde em busca de aprofundamento, encontrará aqui materiais relevantes e confiáveis para expandir seu conhecimento.

A seguir, algumas sugestões de livros e links para publicações científicas que podem ser úteis:

Capa do livro "O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão", de André Soldimon

"O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão"
Andrew Solomon:

O demônio do meio-dia continua sendo uma referência sobre a depressão, para leigos e especialistas. Com rara humanidade, sabedoria e erudição, o premiado autor Andrew Solomon convida o leitor a uma jornada sem precedentes pelos meandros de um dos temas mais espinhosos e complexos de nossos dias. Entremeando o relato de sua própria batalha contra a doença com o depoimento de vítimas da depressão e a opinião de especialistas, Solomon desconstrói mitos, explora questões éticas e morais, descreve as medicações disponíveis, a eficácia de tratamentos alternativos e o impacto que a depressão tem nas várias populações demográficas (sejam crianças, homossexuais ou os habitantes da Groenlândia). No epílogo inédito escrito exclusivamente para a reedição brasileira, conhecemos o que aconteceu com Solomon, com os entrevistados e com os tratamentos da depressão desde a publicação de O demônio do meio-dia. A inteligência, a curiosidade e a empatia do autor nos permitem conhecer não só as doenças mentais, mas a profundidade da experiência humana. Uma obra monumental.

Capa do livro Razões para Continuar Vivo, de Matt Haig

"Razões para continuar vivo: Histórias de um homem que enfrentou a depressão e reaprendeu a viver"
Matt Haig

“Quando eu tinha 24 anos, eu quase me matei. Na época, eu morava em Ibiza, Espanha, na parte tranquila da ilha. Minha casa era bem perto de um penhasco. Em meio à neblina da depressão, caminhei até a beirada do precipício e olhei para o mar, para a costa acidentada de pedra calcária, pontuada por praias desertas. Era a paisagem mais linda que eu já tinha visto, mas na hora aquilo não tinha importância. Eu estava muito ocupado tentando reunir a coragem que eu precisava para me jogar dali. Não me joguei. Em vez disso, recuei e vomitei tudo que estava sentindo. Mais três anos de depressão se seguiram. Pânico, desespero, batalhas diárias. Mas eu sobrevivi. Naquela época, eu tinha certeza de que não conseguiria passar dos 30. A morte ou a loucura total pareciam mais realistas. Já passei dos 40. Hoje vivo cercado por pessoas que amo, fazendo um trabalho que nunca imaginei que faria e passo meus dias escrevendo. Fiquei muito feliz por não ter me matado, mas continuei me perguntando se havia alguma coisa para dizer às pessoas que estão passando por esses tempos sombrios. Essa é minha tentativa.”

Livro: Talvez Você Deva Conversar com Alguém

"Talvez você deva conversar com alguém: Uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós"
Lori Gottlieb

De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes. Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém. Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas. Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.

Capa do livro "Em busca de sentido", de Viktor Frankl

Em Busca de Sentido

Viktor Frankl 

Um clássico da psicoterapia, este livro narra a experiência de Viktor Frankl nos campos de concentração nazistas e como ele desenvolveu a Logoterapia, sua teoria de que a busca por um sentido na vida é a principal força motivadora humana. Não trata diretamente da depressão clínica, mas oferece uma perspectiva profunda sobre o sofrimento, a resiliência e como encontrar propósito mesmo nas adversidades mais extremas, sendo valioso para entender o vazio existencial.

Capa do livro 'Um Crime da Solidão', de Andrew Solomon; Estórias sobre o luto

Um Crime da Solidão: Reflexões sobre o Suicídio

Andrew Solomon

Complemento de "O Demônio do Meio-Dia", esta obra aprofunda-se na compreensão do suicídio como uma das consequências mais trágicas e muitas vezes incompreendidas da depressão e da solidão. Solomon aborda a dor invisível e o complexo universo de quem pensa em tirar a própria vida, reforçando a importância da conversa e da conexão.

Capa do livro Noites Brancas, de Fiódor Dostoievski

Noites Brancas

Fiódor Dostoiévski

Este romance curto de Dostoiévski é uma meditação poética sobre a solidão, a melancolia e a busca desesperada por conexão humana. Através da história de um sonhador e sua breve, mas intensa, relação com uma jovem mulher em São Petersburgo, o autor explora a dor do isolamento e a fragilidade da esperança, sentimentos que podem ressoar profundamente com a experiência da depressão.

Capa do livro "A Redonda de Vidro", de Sylvia Plath

A Redoma de Vidro

Sylvia Plath

Um romance semiautobiográfico que oferece um dos retratos mais contundentes e viscerais da depressão e da doença mental na literatura. Sylvia Plath narra a experiência de uma jovem com uma crise nervosa, explorando a sensação de aprisionamento, a perda de identidade e a dificuldade de encontrar sentido em um mundo que parece cada vez mais distante e ameaçador.

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Os limites da minha linguagem

Eva Meijer

Os limites da minha linguagem é uma análise brutalmente honesta e incisiva da depressão – um tempo paralisado, um presente pantanoso, «um cinza que suga todas as cores até que reste apenas a lembrança delas». Mas, para Meijer (e para muitos que sofrem dessa condição), a depressão também é uma busca incessante pelas pequenas e grandes coisas que dão fôlego e valor à vida, mesmo quando a terra «te atrai para si com mais força do que o normal»: seja a música, correr na praia com um cachorro, a escrita, o conforto de um gato ou o silêncio que expande o espaço. Nesta «pequena investigação filosófica», a depressão é muito mais do que um problema químico: as questões que ela levanta são essencialmente humanas e tocam temas fundamentais como a autonomia do indivíduo, as relações de poder, a solidão e a conexão entre corpo e mente. Ela não deve apenas ser «tratada» (com medicamentos ou psicoterapia), mas compreendida. Por isso, a autora dá voz à sua própria experiência depressiva, explorando «os limites da linguagem» que tentam, vez após vez, costurar «os buracos do mundo», dar forma ao que parece escapar de qualquer forma. O relato autobiográfico se cruza com o humor negro de Hipócrates, a melancolia de Freud, o Tractatus de Wittgenstein e as investigações sobre as relações entre loucura e poder, ou entre neoliberalismo e depressão. Mas nunca esquece os animais, as árvores, os outros, a arte – tudo aquilo que pode oferecer consolo, esperança e sentido à vida.

Chama Invisível

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